O frio russo não é mais problema, mas Ferrão não pretende
trocar o calor do Brasil por ele
A escola brasileira de futsal sempre foi famosa por exportar craques para o mundo inteiro, grandes promessas deixam nosso país muito cedo e muitos deles nem chegam a defender nossa seleção e se naturalizam antes de ter a chance. Recentemente o jogador Ferrão, uma das maiores esperanças de nossos dirigentes, que veem um futuro carente de ídolos, foi sondado para que se tornasse russo e para defender o selecionado daquele país, pedido que recusou prontamente.
A escola brasileira de futsal sempre foi famosa por exportar craques para o mundo inteiro, grandes promessas deixam nosso país muito cedo e muitos deles nem chegam a defender nossa seleção e se naturalizam antes de ter a chance. Recentemente o jogador Ferrão, uma das maiores esperanças de nossos dirigentes, que veem um futuro carente de ídolos, foi sondado para que se tornasse russo e para defender o selecionado daquele país, pedido que recusou prontamente.
-“Fui procurado por alguns
dirigentes e recebi um convite para me naturalizar, isso já faz alguns meses,
mas já dei a resposta e deixei claro que já tenho meu vínculo com a Seleção
Brasileira e minha vontade é entrar para a história com a camisa verde e
amarela,” Explicou Ferrão.
O jogador defendia a Krona
Futsal e foi contratado pelo IFC Tyumen, da Rússia, em fevereiro de 2011. Com as
diferenças de temperatura e cultura, a adaptação de Ferrão não aconteceu
rapidamente e o jogador não se destacou na primeira temporada. No campeonato
seguinte, já adaptado, o pivô marcou 30 gols na superliga, principal disputa no
país e terminou a competição como artilheiro, chamando atenção dos
russos.
-“No começo pensei em voltar
para o Brasil, mas insisti e me adaptei, com isso pude realizar um bom trabalho
e me destacar a ponto de ser convidado para me naturalizar, mas ao mesmo tempo,
me destacando, voltei a ser lembrado no Brasil, ser convocado e retomar o
projeto de estar em um mundial pelo Brasil, seja agora ou no próximo,” Revelou.
Não seria
novidade se o jovem Ferrão aceitasse o convite. Só no último mundial, em 2008,
trinta e três, dos cinquenta e seis atletas que defendiam as quatro equipes que
chegaram às semifinais eram brasileiros, felizmente para nosso país, essa
estatística não aumentou, não desta vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário