quarta-feira, 2 de maio de 2012

Protesto enviado pela Copagril para a CBFS



Os recentes casos de revolta que a arbitragem brasileira tem gerado entre os salonistas, não são tão recentes. Desde o início da competição nacional os casos vem se repetindo, em lados opostos, sem favorecer essa ou aquela agremiação apenas, mas muitas delas.

Confira abaixo o texto na íntegra de um protesto enviado para a CBFS, pela diretoria da Copagril/Faville/Dalponte/MCR Futsal, diante de fatos ocorridos na partida entre Copagril e Joinville, no dia 31 de março de 2012 e reproduzido nesta quarta-feira (02) no blog do técnico Marquinhos Xavier.


 
O JOGO E O JULGAMENTO
“Quem julga deve estar tão preparado ou mais do que quem joga, pois ao julgar atitudes, interpretar ou aplicar as regras do jogo, o julgador deve conhecê-las muito bem e ter absoluto controle sobre suas emoções, para que não haja prejuízos aos que atuam e investem”. A frase foi dita pelo técnico Marquinhos Xavier da Copagril/Faville/Dalponte/MCR Futsal, após a partida diante do Joinville no dia 31 de março válida pela sexta rodada da Liga Nacional e foi motivada por sua expulsão ocorrida naquela ocasião.
 
A partida, que tinha tudo para ser mais um grande espetáculo de futsal, afinal estavam em quadra duas das melhores equipes do Brasil, foi marcada por uma sequência de erros cometidos pela arbitragem, a exemplo da expulsão do técnico rondonense, que desde que assumiu o comando da equipe em 2009, jamais havia sido expulso pela Liga Nacional, tendo no Campeonato Paranaense de Futsal um único registro de expulsão em 2010, segundo ele pelo mesmo motivo.
 
O futsal vem a cada dia se tornando um esporte mais querido, amado e acompanhado pelos brasileiros e isso se deve muito ao incentivo dado por empresas como a Copagril, que há mais de 10 anos investe no projeto Copagril Futsal e que tem pretensões definidas e um planejamento muito sério que possui objetivos claros. “Aqui realizamos um trabalho sério que representa além de uma comunidade apaixonada pelo futsal, mais de 70 empresas patrocinadoras que apostam nesse projeto”, comenta o presidente da Copagril/Faville/Dalponte/MCR Futsal, Jaime Benjamin Vilani.
 
Por isso é inevitável a revolta dos torcedores e apoiadores do futsal diante de situações de imprudência por parte da arbitragem. Já não é de agora que o espetáculo vem sendo protagonizado por pessoas que se mostram despreparadas para a responsabilidade que exercem em quadra. As equipes se preparam, buscam aperfeiçoamento técnico e investe tempo e dinheiro para que, ao ir para o ginásio, o torcedor possa ver um futsal de qualidade.
 
Porém, esse não é o caso de algumas pessoas que usam o apito. Temos visto cada vez mais o despreparo da arbitragem em partidas de alto nível e isso ocasiona revolta, pois para quem conhecem o trabalho que existe por trás de uma equipe, a quantidade de investimentos e responsabilidade que pesa nas costas destes profissionais, não é uma simples tarefa resistir a falta de respeito por parte de “alguns” profissionais do apito.
 
Os jogos da Copagril/Faville/Dalponte/MCR Futsal no ginásio Ney Braga tem uma das médias de público mais altas da Liga Nacional e do Paranaense, e estes torcedores já estão cansados de ver tantos erros. Não se trata de má intenção na interpretação das regras, mas de despreparo para administrar tamanha responsabilidade.
 
O futsal precisa urgente de pessoas que estejam à altura dos investimentos, para que erros como estes não ocorram com tanta frequência, pois a insatisfação está presente não somente em Marechal Cândido Rondon, mas em muitas outras cidades que incentivam o futsal e a prática do esporte e acabam se desmotivado a dar continuidade aos seus projetos por se deparar com situações como essa.
 
É preciso ter mais atenção, e em especial responsabilidade na escala e também na avaliação do trabalho desenvolvido pelos árbitros, para que os mesmos saibam da sua grande responsabilidade, pois fatos como estes não podem se repetir a cada partida.

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