domingo, 23 de outubro de 2011

Argentina derrota o Irã e conquista o terceiro lugar do Grand Prix

Argentinos comemoram muito o teceiro lugar no Grand Prix (Foto: Zerosa Filho/CBFS)
Texto: globoesporte.com

A Argentina bateu o Irã, neste sábado, na Arena Amadeu Teixeira, em Manaus, e conquistou o terceiro lugar do Grand Prix de Futsal. Com o bronze, os argentinos voltam a figurar no grupo dos quatro melhores depois de dois anos. Em 2010, os portenhos foram sétimos e, em 2009, ficaram em quinto. Já o Irã prova que tem história no Grand Prix e conquista mais um quarto lugar na competição. Nas outras três oportunidades, os asiáticos tiveram dois vice-campeonatos e outro quarto lugar.

A Argentina começou melhor e abriu o placar com Alamiro Valpo, aos sete minutos de jogo. O Irã não se abalou e, menos de dois minutos depois, arrancou o empate com Javid. Aos 15, Javid voltou a marcar e fechou o placar parcial em 2 a 1 em favor dos iranianos.

No segundo tempo, a Argentina voltou mais aguerrida e conseguiu a virada. Aos sete, Planas completou cruzamento e empatou. Dois minutos depois, Gonzalez pegou rebote do goleiro e anotou o terceiro dos portenhos, que ainda fizeram 4 a 2, em contra-ataque, onde Valporaki chutou forte e sem chance de defesa.

Atordoado, o Irã tentou reagir para buscar o empate e passou a usar Hassanzadeh como goleiro-linha. Apesar da pressão, os iranianos não conseguiram criar boas chances de gol e ainda quase levaram o quinto em chutes de longe. Segura na defesa, a Argentina administrou bem o resultado e comemorou o terceiro lugar.

Maior surpresa do Grand Prix 2011, a Guatemala venceu o Paraguai por 5 a 3 (2 a 2 no tempo normal e 3 a 1 na prorrogação) e conquistou o quinto lugar da competição. Os gols da Guatemala foram marcados por Enriquez (duas vezes), Mérida, Aguilar e De León. Marcaram para os sul-americanos Diego Ortiz, Rejala e Alarcon. Foi a melhor participação da equipe da América Central no Grand Prix. Para os paraguaios, o sexto lugar significa um retrocesso em relação à última edição, quando ficaram em terceiro.

Apesar da má campanha, um personagem da seleção do Paraguai teve um destaque à parte neste Grand Prix. Trata-se do técnico Francisco Carosini, que está à frente do selecionado de seu país desde o início do ano. Com um jeito peculiar de se portar, Carosini chamou a atenção quando dirigiu o time trajando um terno impecável, nas duas primeiras rodadas da primeira fase, quando sua equipe enfrentou Costa Rica e Rússia, respectivamente.

A partir da terceira rodada, porém, a “elegância” de Carosini sucumbiu ao forte calor de Manaus, fazendo o técnico trocar o terno pelo uniforme da comissão técnica. Neste sábado, o treinador tratou de explicar a predileção por figurinos mais formais.

- O esporte é um grande espetáculo e, quando você vai a um espetáculo, você tem que estar arrumado, seja você artista ou expectador – filosofou ele, que diz se inspirar no técnico de futebol do Barcelona, Josep Guardiola, que sempre vai a campo com uma vestimenta impecável. – Técnico tem que ter estilo - disse.

Avaliando a campanha paraguaia, ele diz que a participação da seleção no Grand Prix foi válida, apesar do modesto sexto lugar.

- Estamos formando um time para as eliminatórias da Copa do Mundo e já vejo uma evolução em relação ao grupo que disputou a última Copa América – comentou Carosini, que assistiu a Paraguai x Guatemala da arquibancada do Amadeu Teixeira, por conta de uma suspensão.

Em jogo que valeu a disputa pelo sétimo lugar, o Uruguai venceu a República Tcheca por 4 a 2, gols de Llama, Ignácio Salgués, Pablo Lanza e Xaiver Medina, com Seidler, Slma e Novotthý. A sétima colocação uruguaia representa uma melhora em relação aos dois últimos torneios que a equipe disputou. Em 2009, o time celeste terminou em 13º, e, em 2008, ficou com a 11ª colocação. A melhor posição do Uruguai no Grand Prix foi em 2005, quando terminou em quarto lugar, mas a disputa à época era com seis equipes. Em 2007, com 15 seleções, os sul-americanos também ficaram em sétimo.

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