Por: Dr. Saulo Davi
As lesões musculares dos esportistas continuam sendo um tema atualizado e apaixonante para os especialistas que têm a grande responsabilidade de manter os atletas em excelentes condições, possibilitando assim um melhor rendimento físico, técnico e tático.
Jogadores de futebol estão altamente propensos às lesões musculares, pois o esporte exige uma altíssima velocidade e intensidade constante para sua realização.
O trabalho do complexo muscular vai muito além da capacidade de realizar o movimento. A estabilização articular está extremamente relacionada a uma boa função muscular, sendo assim, temos de pensar no profissional do esporte de maneira global, relacionando este tipo de lesão a todo complexo biomecânico dele, para que não existam disfunções subseqüentes a uma conduta fisioterapêutica mal planejada e executada.
As principais causas de lesão são o treinamento físico inadequado, a retração muscular acentuada, trauma direto, desidratação, nutrição inadequada e a temperatura ambiente desfavorável.
O local de lesão geralmente varia de acordo com o esporte praticado, como revelam muitos estudos, porém, mesmo com essa especificidade o membro inferior é o segmento mais acometido por lesões musculares, pois o desporto tem intima relação com os gestos de saltos e mudanças bruscas de direção.
As lesões musculares podem ser evitadas através de um bom condicionamento físico, aeróbico, trabalhando a força muscular adequadamente e mantendo um bom alongamento.
As lesões musculares se dividem em alguns grupos: Contusão, Contratura, Distensão, Ruptura (Parcial ou Completa) e ainda temos um grupo que de acordo com a literatura que podemos considerar como lesões, que são as Cãibras e Espasmos musculares, sendo que estas últimas geralmente não causam afastamento do atleta.
O diagnóstico da lesão muscular é realizado pelo exame clínico em que se percebe a impotência funcional e pelos exames complementares que podem auxiliar também no tratamento e na prevenção de novas lesões. A Ultrassonografia, a Tomografia e a Ressonância Magnética podem ser consideradas para auxiliar no diagnóstico e tratamento, tendo em vista que a correta localização anatômica da lesão é fundamental para o tratamento e previsão de retorno ao esporte.
As lesões têm prognóstico variável conforme a incapacidade de utilização do membro acometido. Na Fisioterapia Desportiva, de acordo com a lesão trabalhamos com um prazo mínimo de retorno de 7 dias em casos mais simples, e aproximadamente de 6 à 8 semanas em lesões mais complexas.
O objetivo do atendimento fisioterapêutico é de restabelecer a função do atleta de maneira mais segura e precoce possível, sempre ao nível precedente de lesão.
Deve-se instituir de imediato a aplicação de gelo local, repouso relativo e medicações anti-inflamatórias. Imediatamente após a lesão, se iniciam os atendimentos fisioterapêuticos com objetivos de controlar reação inflamatória.
A imobilização do músculo após a lesão pode levar a atrofia e, portanto deve ser evitada. A perda de massa muscular ocorre rapidamente e depois tende a estabilizar e a perda de força ocorre simultaneamente. A resistência à fadiga diminui rapidamente. Já a mobilização precoce aumenta a resistência das fibras à tensão, melhora a orientação das fibras e mantém uma adequada vascularização do músculo, evitando a atrofia muscular. Em uma fase em que se percebe a inflamação controlada e o paciente já demonstra uma boa função é estabelecido um programa com ênfase no fortalecimento muscular e melhoria da resistência.
A seguir trabalha-se a propriocepção e o condicionamento geral do atleta, inclusive aeróbico e o retorno gradativo às atividades. Para o retorno do atleta à atividade, este deve possuir uma amplitude de movimento articular normal, estar completamente sem dor, edema ou derrame, com uma força muscular de no máximo 20% da normal e condicionamento cardiorrespiratório normal.
Jogadores de futebol estão altamente propensos às lesões musculares, pois o esporte exige uma altíssima velocidade e intensidade constante para sua realização.
O trabalho do complexo muscular vai muito além da capacidade de realizar o movimento. A estabilização articular está extremamente relacionada a uma boa função muscular, sendo assim, temos de pensar no profissional do esporte de maneira global, relacionando este tipo de lesão a todo complexo biomecânico dele, para que não existam disfunções subseqüentes a uma conduta fisioterapêutica mal planejada e executada.
As principais causas de lesão são o treinamento físico inadequado, a retração muscular acentuada, trauma direto, desidratação, nutrição inadequada e a temperatura ambiente desfavorável.
O local de lesão geralmente varia de acordo com o esporte praticado, como revelam muitos estudos, porém, mesmo com essa especificidade o membro inferior é o segmento mais acometido por lesões musculares, pois o desporto tem intima relação com os gestos de saltos e mudanças bruscas de direção.
As lesões musculares podem ser evitadas através de um bom condicionamento físico, aeróbico, trabalhando a força muscular adequadamente e mantendo um bom alongamento.
As lesões musculares se dividem em alguns grupos: Contusão, Contratura, Distensão, Ruptura (Parcial ou Completa) e ainda temos um grupo que de acordo com a literatura que podemos considerar como lesões, que são as Cãibras e Espasmos musculares, sendo que estas últimas geralmente não causam afastamento do atleta.
O diagnóstico da lesão muscular é realizado pelo exame clínico em que se percebe a impotência funcional e pelos exames complementares que podem auxiliar também no tratamento e na prevenção de novas lesões. A Ultrassonografia, a Tomografia e a Ressonância Magnética podem ser consideradas para auxiliar no diagnóstico e tratamento, tendo em vista que a correta localização anatômica da lesão é fundamental para o tratamento e previsão de retorno ao esporte.
As lesões têm prognóstico variável conforme a incapacidade de utilização do membro acometido. Na Fisioterapia Desportiva, de acordo com a lesão trabalhamos com um prazo mínimo de retorno de 7 dias em casos mais simples, e aproximadamente de 6 à 8 semanas em lesões mais complexas.
O objetivo do atendimento fisioterapêutico é de restabelecer a função do atleta de maneira mais segura e precoce possível, sempre ao nível precedente de lesão.
Deve-se instituir de imediato a aplicação de gelo local, repouso relativo e medicações anti-inflamatórias. Imediatamente após a lesão, se iniciam os atendimentos fisioterapêuticos com objetivos de controlar reação inflamatória.
A imobilização do músculo após a lesão pode levar a atrofia e, portanto deve ser evitada. A perda de massa muscular ocorre rapidamente e depois tende a estabilizar e a perda de força ocorre simultaneamente. A resistência à fadiga diminui rapidamente. Já a mobilização precoce aumenta a resistência das fibras à tensão, melhora a orientação das fibras e mantém uma adequada vascularização do músculo, evitando a atrofia muscular. Em uma fase em que se percebe a inflamação controlada e o paciente já demonstra uma boa função é estabelecido um programa com ênfase no fortalecimento muscular e melhoria da resistência.
A seguir trabalha-se a propriocepção e o condicionamento geral do atleta, inclusive aeróbico e o retorno gradativo às atividades. Para o retorno do atleta à atividade, este deve possuir uma amplitude de movimento articular normal, estar completamente sem dor, edema ou derrame, com uma força muscular de no máximo 20% da normal e condicionamento cardiorrespiratório normal.
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