Na última semana a Federação Paranaense de Futebol de Salão comemorou seus 55 anos e viu a posse de seu novo presidente, Jesuel Laureano de Souza. Porém, nesta semana, o clima na instituição máxima do futsal do Paraná já não é de festa.
esoluções tomadas no conselho arbitral da Chave Ouro, realizado na cidade de Marechal Cândido Rondon no último sábado ( 12), colocou a entidade em clima de crise. A reunião foi uma das mais polêmicas da história do campeonato, teve a duração de sete horas de muita discussão e no final o regulamento do campeonato estadual foi alterado, o que dividiu as opiniões das equipes, tanto pelo regulamento polêmico, quanto pela maneira como a nova fórmula foi aprovada.
Basicamente o campeonato paranaense foi dividido em duas competições, uma no primeiro semestre e outra no segundo. No primeiro semestre, as equipes Paranaenses da Liga Futsal não participam da competição e no segundo semestre as 16 equipes jogam a Chave Ouro.
A proposta foi votada e venceu por nove votos a seis em última votação. O problema, ou um deles, é que esta nova proposta foi apresentada pelo vice-presidente da FPFS e presidente do Umuarama, Edivanilson Lopes Romeiro e foi criada depois que o prazo em que os clubes poderiam sugerir fórmulas havia terminado (os clubes tinham até o dia 21 de janeiro para enviar as propostas).
Além disso, com a decisão, a equipe do Colégio Londrinense, que tinha desistido de disputar a Chave Ouro para dedicar-se somente à Liga Futsal e sofreu punição da FPFS de ser rebaixada para a Série Bronze, acabou no prejuízo, pois a vantagem dos clubes que vão disputar a Liga Futsal se restringe à série ouro.
Agora o time de Londrina reivindica o seu retorno à divisão principal, tentando assumir sua antiga vaga que foi repassada para o Cianorte, que por sua vez faltou à reunião do último sábado. Por enquanto a vaga continua com o Cianorte, mas o Londrinense segue realizando tentativas junto à FPFS.
Pelo visto a paz na Federação do Paraná nesse novo comando acabou cedo.
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